A DOENÇA DE ALZHEIMER É A MAIS FREQUENTE FORMA DE DEMÊNCIA ENTRE IDOSOS - O QUE FAZER

Mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao idoso e sua família. Foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer.
É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas.
Outros sintomas incluem mudança da personalidade e da capacidade de julgamento.
Atualmente pode ser diagnosticada, para fins de pesquisa, antes mesmo que o paciente apresente demência com incapacidade de realizar com independência as atividades básicas e instrumentais do dia a dia.
A idade (envelhecimento) é o fator de risco mais conhecido e importante para a forma esporádica da doença de Alzheimer.

Conforme artigo publicado no O Globo, aqui, http://oglobo.globo.com/saude/mal-de-alzheimer-pode-ser-detectado-muito-antes-do-surgimento-dos-primeiros-sinais-de-demencia-2793265 agora, apresentações feitas no Instituto Nacional sobre Envelhecimento e Associação do Alzheimer, nos Estados Unidos, dividiram a doença em três estágios, sendo uma delas muito prévia aos sintomas mais graves:
- Demência, incluindo deficiências mentais não tão graves como aqueles previamente necessários para o diagnóstico de Alzheimer.

- Prejuízo cognitivo suave. Esta nova categoria inclui pacientes com alterações na capacidade de memória e de pensar que não os impedem de exercer funções do dia a dia, mas que sugerem fortemente que o paciente irá desenvolver demência do tipo Alzheimer.

- Doença pré-clínica. Novos estudos reconhecem que o processo de desenvolvimento da doença começa antes de haver qualquer sintoma. Mas, por enquanto, não há testes bons o suficiente para constatar se uma pessoa está neste estágio.

- Talvez a maior mudança é a forma como os médicos vão diagnosticar a demência do tipo Alzheimer - diz ao site "WebMD" Gary Kennedy, psiquiatra geriátrico especialista no tratamento de pacientes com a doença no Montefiore Medical Center, em Nova York. - O novo componente aqui é que você não precisa ter comprometimento da memória para ter demência do tipo Alzheimer. Eles estão aumentando os critérios para diagnosticar demência. Se você tem problemas para fazer planos, se adaptar a mudanças no seu ambiente, ou lapsos que comprometem seu envolvimento social com outras pessoas, você pode ter o mal de Alzheimer, mesmo que sua memória não seja tão ruim - explicou.

Nova também é a constatação de que é possível identificar pessoas com comprometimento cognitivo leve, cujo agravamento dos sintomas provavelmente refletem um estágio inicial do mal de Alzheimer. Os critérios para diagnosticar comprometimento cognitivo leve devido à doença são:

Preocupação por parte do paciente, um membro da família, amigo ou médico sobre mudança na função mental, especificamente a memória, capacidade de resolver problemas, habilidade com linguagem, espaço, visão ou atenção.
- Evidências objetivas, geralmente resultados de testes, mostrando que um paciente tem uma ou mais dessas mudanças nas funções mentais.
- A pessoa ainda é independente e capaz de lidar com todas as funções do dia a dia. Ela não sofre de demência.
Alzheimer, mas os cientistas ainda não haviam se dado conta da importância dessa informação.
Neste estudo, os cientistas realizaram experimentos de laboratório, no cérebro de camundongos, para acompanhar a progressão da desintegração das sinapses do hipocampo após a exposição à beta-amiloide - eles fizeram isto com e sem a proteína DKK1.
Os resultados mostraram que os neurônios expostos ao anticorpo permaneceram saudáveis, sem nenhuma desintegração sináptica.
"Esta pesquisa identifica a DKK1 como um potencial alvo terapêutico para o tratamento da doença de Alzheimer," resume Patricia Salinas, bioquímica argentina atualme
O problema, claro, é que muitas pessoas com comprometimento cognitivo leve negam a condição.

Anticorpo contra AlzheimerForam identificados pela primeira vez anticorpos que bloqueiam o processo de desintegração das sinapses no Mal de Alzheimer. A descoberta aumenta as esperanças de um tratamento para combater o declínio cognitivo logo no início da doença.
A doença de Alzheimer é caracterizada por depósitos anormais no cérebro da proteína beta-amiloide, que induz a perda de ligações entre os neurônios, as chamadas sinapses.
Agora, os cientistas descobriram que anticorpos específicos, que bloqueiam a função de uma proteína, chamada DKK1, são capazes de suprimir completamente o efeito tóxico da beta-amiloide nas sinapses.
Os níveis de proteína DKK1 são elevados nas biópsias do cérebro de pessoas com doença de nte na Universidade College de Londres.

De acordo com artigo publicado na BBC, aqui, http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/07/110720_alzheimer_prevencao_fn.shtml o fator que parece causar a maior porcentagem de casos da doença, segundo os pesquisadores, é o baixo nível educacional (19%), seguido pelo tabagismo (14%), falta de atividade física (13%), depressão (11%), hipertensão na meia idade (5%), obesidade na meia idade (2%) e diabetes (2%).
Juntos, estes sete fatores de risco contribuem para os 17,2 milhões de casos de Alzheimer no mundo, o que corresponde a 51% dos casos globais da doença.

Sete passos para evitar Alzheimer
Praticar mais atividade física
Não fumar
Ter uma dieta saudável
Controlar a pressão arterial
Evitar o diabetes
Combater a depressão
Aumentar o nível de educação

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