ECONOMIA CRIATIVA

Mascote Double A
Uma produção que valoriza a singularidade, o simbólico e aquilo que é intangível: a criatividade. Esses são os três pilares da economia criativa. Embora esse conceito venha sendo amplamente discutido, defini-lo é um processo em elaboração, pois envolve contextos culturais, econômicos e sociais diferentes.
Criatividade
Palavra de defi nições múltiplas, que remete intuitivamente à capacidade não só de criar o novo, mas de reinventar, diluir paradigmas tradicionais, unir pontos aparentemente desconexos e, com isso, equacionar soluções para novos e velhos problemas. Em termos econômicos, a criatividade é um combustível renovável e cujo estoque aumenta com o uso. Além disso, a “concorrência” entre agentes criativos, em vez de saturar o mercado, atrai e estimula a atuação de novos produtores.
Essas e outras características fazem da economia criativa uma oportunidade de resgatar o cidadão (inserindo-o socialmente) e o consumidor (incluindo-o economicamente), através de um ativo que emana de sua própria formação, cultura e raízes. Esse quadro de coexistência entre o universo simbólico e o mundo concreto é o que transmuta a criatividade em catalisador de valor econômico.
Cultura e economia sempre andaram pari passu, já que a interpretação de ambos os conceitos reflete uma época e seus valores. Bens e serviços culturais e criativos estão enraizados em nossas vidas e são consumidos sem necessariamente ser intermediados pelo mercado. A questão crucial é que a sustentabilidade da produção cultural depende da capacitação de talentos (o que implica a possibilidade de o produtor cultural sobreviver de sua produção ou ter tempo ocioso para se dedicar a ela de maneira diletante); que essa produção ou tradição circule (garantindo assim a renovação da diversidade cultural); e que o acesso a essa produção seja garantido (em especial dos jovens), em um jogo de forças da cultura de massas acirrado pela globalização.
Fonte: Economia criativa : como estratégia de desenvolvimento : uma visão dos países em desenvolvimento / organização Ana Carla Fonseca Reis. – São Paulo : Itaú Cultural, 2008.

O conceito de Economia Criativa discutido atualmente, nasceu na Austrália no início da década de 90 e ganhou impulso quando o governo inglês no fim da mesma década, promoveu de forma estruturada um plano de desenvolvimento estratégico para 13 setores da chamada Economia Criativa.
Esses 13 setores na conceituação Inglesa são:
1) Propaganda
2) Arquitetura
3) Artes e Antiguidades
4) Artesanato
5) Design
6) Moda
7) Cinema e Vídeo
8) Música
9) Artes Cênicas (Performing Arts – inclui Dança, circo e etc)
10) Editoração (Revistas, Livros, Jornais, Web)
11) Softwares de lazer
12) Rádio
13) TV
O termo “creative” e não “cultural”, escolhido pelos ingleses, procura ser abrangente, englobando a capacidade da dimensão cultural transbordar para o mundo dos negócios através dos setores criativos conceituados.
Note-se que há setores com essência eminentemente cultural e setores que se desenvolvem como negócios e indústrias. Esses setores também se entrelaçam entre si
A produção cultural vira negócio, renda e emprego. Transforma-se também no insumo de diversas indústrias bem estabelecidas no mundo, como por exemplo a do Cinema e a da Moda.
Além de gerar empregos qualificados e renda, os setores criativos tem a capacidade de irradiar benefícios para outros setores da economia. Um exemplo claro disso é o desenvolvimento do Design, que é essencial para a fabricação de bons produtos e o aumento de competitividade de todos os demais setores das indústrias “tradicionais”.
 Além a dinamização da Economia Criativa gera efeitos benéficos na Indústria do Turismo.
A partir da conceituação inglesa, um amplo debate conceitual e metodológico se desenvolveu. Até hoje evolui e se espalha pelo mundo.
Apesar das diferenças metodológicas de medição estatística e das discussões conceituais, cresce a cada dia o reconhecimento de que a criatividade e os setores criativos tem um papel fundamental no desenvolvimento da competitividade econômica de um país.
Estima-se que cerca de 10% do PIB e 8% do emprego nos Estados Unidos estejam ligados às atividades da Economia Criativa.
Estima-se ainda que a Economia Criativa e o seu conjunto de setores, componham a terceira maior Indústria do mundo, atrás apenas da Indústria do Petróleo e da Indústria de Armamentos.
Calcula-se que no Brasil, a chamada Economia Criativa fature 380 bilhões de reais por ano ou o equivalente a 16,4% do PIB em áreas como arquitetura, cinema, moda, design, cultura popular, turismo e artesanato.
O crescente debate mundial e a importância econômica percebida, fez com que o Ministério da
Cultura no Brasil criasse no final de 2010 a Secretaria da Economia Criativa.
O Brasil entretanto, está longe de aproveitar todo o potencial criativo de seus cidadãos.

Dolce& Gabbana


Fonte:http://www.escolasaopaulo.org/destaques-home/painel/depoimentos-alunos/economia-criativa/economia-criativa/



O conceito da economia criativa traz um olhar inovador para o desenvolvimento econômico e social, em torno da promoção de setores e talentos baseados no conhecimento, no design e nos setores de ponta das novas tecnologias. O contexto brasileiro oferece um paradoxo: uma riqueza criativa, manifestada na produção artística e cultural não tem sido suficiente para gerar um reconhecimento do potencial da economia criativa. Este paradoxo ressalta o papel crucial das políticas públicas em promover as indústrias criativas, especialmente no que diz respeito às instituições e à capacidade de planejamento.
A economia criativa abrange diversos setores, com várias necessidades de apoio e operando em níveis diferentes de sofisticação tecnológica. Alguns artistas necessitam noções básicas de gestão criativa, enquanto outros podem transformar-se em empreendedores para agir como promotores, agentes e advogados – em prol dos artistas. O dinamismo, potencial de crescimento e rentabilidade dos setores criativos estão baseados no conteúdo de design, marketing e uso das tecnologias de informação e comunicação. O Governo pode e deve se envolver neste debate, através de políticas várias, tais como as relativas a incentivos para investimentos domésticos que possam alavancar a inovação, o conhecimento e a competitividade internacional em áreas de ponta. Nas áreas da disseminação da informação, conhecimento e capacitação o papel do sector publico é fundamental. Através dele se potencia uma dinâmica que toma em conta o espaço de crescimento e a valorização de cadeias produtivas relativas à produção cultural. 
Fonte: Competências Criativas para Fortalecer a Economia Criativa no Brasil - Carlos Lopes. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações, 2011 – 2014 Brasília, Ministério da Cultura, 2011.

CHEONGSAM - O CLÁSSICO VESTIDO CHINÊS





O Cheongsam, como ele é chamado em cantonês, ou Qipao (pronuncie tchipau) em mandarim, é o vestido clássico da China, o que reflecte a elegância tradicional e olhar autêntico do Oriente. O nome significa literalmente "vestido longo" no dialeto local de Canto, na provncia do Sul da China onde o Ocidente veio pela primeira vez expostos ao cheongsam no incio do século 20. No entanto, o vestido cheongsam remonta a pelo menos o século 17, quando foi adotado pelos imperadores manchu como o traje padrão para todos os temas em seu reino. Então chamou Qipao, o que significa a bandeira, o cheongsam foi usada por homens e mulheres por sua praticidade e conforto.
A popularidade do cheongsam suportado em 1920, quando os novos estilos personalizados, concebidos para lisonjear a figura feminina, surgiu nas cidades do Sul da China. Mais revelador, elegante e sexy do que nunca, estes cheongsam novos e melhorados surpreendeu os circulos diplomáticos e elevou o vestido distintivo chinês para o resto do mundo. Agora, cheongsam vestidos chineses são reconhecidos universalmente como um complemento essencial para qualquer guarda-roupa da senhora vibrante.

O QUE FAZ UM ESTILISTA?

Chanel, Dior, Balenciaga, Yves Saint Laurent, Giorgio Armani, Marc Jacobs, Alexander McQueen… 
O trabalho do estilista vai muito além de criar roupas. É preciso vender sonhos e inspirar desejos através das coleções! O fashion designer tem que conhecer muito bem o caimento dos tecidos, ter ótima noção de combinações de cores, saber pesquisar e desdobrar um tema numa coleção, interpretar tendências de acordo com a identidade da marca e coordenar peças para que elas fiquem comercialmente viáveis.
Sem contar que é fundamental que a pessoa esteja conectada com as novidades da arte, da cultura e entender que mudanças políticas e econômicas estão diretamente ligadas ao comportamento do consumidor. Ou seja, o trabalho vai muito além de desenhar croquis e fazer provas de roupa!
Quem deseja ingressar ou se especializar na área, pode começar por um dos cursos de Estilismo do Istituto Marangoni. Pode ser o de férias, o anual, o de graduação ou de pós (que se divide em Estilismo Feminino, Masculino e Fashion Design Collection).

ALFAIATARIA




Alfaiaratia (masculina ou feminina) é uma arte surgida no final da idade media entre os séculos XII e XIV, que atravessou séculos e vem se transformando e evoluindo, ganhando bastante destaque nas mãos de renomados alfaiates como Giorgio Armani e Ermenegildo Zegna.
Nos últimos cem anos houve grandes inovações na alfaiataria masculina e feminina, com os aprimoramentos nas maquinas de costura e dos teares, foi possível gerar tecidos cada vez melhores e mais confortáveis, o que possibilitou a produção de peças com modelagens impecáveis as quais se adaptam ao estilo de vida moderna, sendo ideal para homens e mulheres que buscam conforto e requinte.
Traço marcante da alfaiataria é a busca continua do alfaiate pela perfeição respeitando sempre as particularidades e medidas de cada cliente. Onde cada peça é confeccionada exclusivamente de acordo com as preferências de cada um, assim, a qualidade fica em primeiro lugar para satisfazer as exigências de clientes que fazem questão de peças sob medida.