THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO - PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO 2012

Noventa anos da Semana de Arte Moderna no Municipal

A abertura da programação 2012 comemora os 90 anos da Semana de 22 com as óperas Madaglena e Pedro Malazarte, além de concertos e récitas de piano.
Programação de Fevereiro 2012
15 qua 20h, 17 sex 20h, 19 dom 18h, 23 qui 20h e 25 sab 20h
"Magdalena"
Ópera em 2 atos de Heitor Villa-Lobos
Produção original do Theatre du Chatelet - Paris - 2010
Orquestra Sinfônica Municipal, Coral Lírico Municipal e Coral Infantil
Heliópolis
Luís Gustavo Petri - direção musical e regência
Mário Zaccaro - regente do coro
Kate Whoriskey - direção cênica
Derek McLane - cenografia
Paul Tazewell - figurinos
Alexander Koppelman - desenho de luz
Warren Adams - coreografia
Elenco: Rosana Lamosa (Maria); Luciana Bueno (Teresa); Rubens Medina
(Pedro); Sávio Sperandio (General Carabaña); Saulo Javan (Padre José);
Miguel Geraldi (O Velho Homem); Paulo Queiroz (Zoggie); Pedro Ometto
(Major Blanco)
Sugestão de faixa etária: acima de 10 anos
Ingressos: R$ 100, 60 e 40

16 qui 20h, 18 sab 20h, 24 sex 20h, 26 dom 18h
"Andradiana" - espetáculo em prólogo e 2 quadros
Prólogo no saguão
1º Quadro
Camargo Guarnieri: "Suíte Vila Rica"
2º Quadro
"Pedro Malazarte"
Ópera em 1 ato de Camargo Guarnieri com libreto de Mário de Andrade
Elenco: Sebastião Teixeira (Pedro Malazarte); Ednéia Oliveira (Baiana);
Eric Herrero (Alemão)
Carlos Moreno - regência
Cleber Papa - cenografia e direção cênica
Lara Pinheiro - coreografia
Fábio Namatame - figurinos
Joyce Drumond - desenho de luz
Mário Zaccaro - regente do Coral Lírico
Tiago Pinheiro - regente do Coral Paulistano
Balé da Cidade de São Paulo
Orquestra Sinfônica Municipal
Coral Lírico e Coral Paulistano
Sugestão de faixa etária: acima de 10 anos
Ingressos: R$ 100, 60 e 40

25 sab 16h
Música de Câmara
C. Debussy, H. Villa-Lobos e R. Schumann, incluindo repertório executado
por Guiomar Novaes durante a Semana de Arte Moderna de 1922.
Caio Pagano - piano
Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo
Betina Stegmann - violino
Nelson Rios - violino
Marcelo Jaffé - viola
Robert Suetholz - violoncelo
Sugestão de faixa etária: acima de 10 anos
Ingressos: R$ 30, 20 e 10

26 dom 11h
Orquestra Experimental de Repertório
Jamil Maluf, regente
Pablo Rossi , piano
O. Lorenzo Fernandez: Batuque
H.Villa-Lobos: Momoprecoce, fantasia para piano e orquestra
R.Gnatalli: Sinfonia Popular nº1
Sugestão de faixa etária: acima de 5 anos
Ingressos R$ 40, 20 e 10


A HISTÓRIA DO THEATRO MUNICIPAL

 Theatro Municipal de São Paulo nasceu embalando os sonhos de uma cidade que crescia com a indústria e o café e que nada queria dever aos grandes centros culturais do mundo no início do Século XX. Como em 1898 a cidade perdera para um incêndio o Teatro São José, palco das suas principais manifestações artísticas, tornava-se imperativo construir um espaço à altura das grandes companhias estrangeiras.

O arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro de 1911, o Theatro Municipal foi aberto ante de uma multidão de 20 mil pessoas, que se acotovelava às suas portas. São Paulo se integrava, então, ao roteiro internacional dos grandes espetáculos.

Pelo palco do Theatro Municipal passaram nomes como Maria Callas, Enrico Caruso, Arturo Toscanini, Claudio Arau, Arthur Rubinstein, Ana Pawlova, Nijinsky, Isadora Duncan, Nureyev, Margot Fonteyn, Baryshnikov, Duke Ellington, Ella Fitzgerald.
Tantos nomes, tantos espetáculos e ainda o cenário do movimento que promoveu uma grande transformação cultural no Brasil: a "Semana de Arte Moderna de 22".

A construção do Theatro Municipal foi considerada arrojada para a época: recebeu influência da Ópera de Paris e sua arquitetura exterior tem traços renascentistas barrocos do século XVII. Em seu interior, muitas obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, paredes decoradas, cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores garantem um banquete para os olhos do espectador mais atento.

Duas grandes obras marcaram as mudanças e renovações no Theatro: a primeira, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos.

Para celebrar o Centenário, em 12 de Setembro de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo sofreu a terceira obra, esta bem mais complexa que as demais, por restaurar todo o edifício e modernizar o palco.
Para tal, as fachadas e a ala nobre foram restauradas, 14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais recuperados, as pinturas decorativas resgatadas com base em fotos antigas e o palco foi equipado com os mais modernos mecanismos cênicos.

O Theatro Municipal de São Paulo passou de departamento da Secretaria Municipal de Cultura à Fundação pública de Direito público em 27 de maio de 2011, o que confere maior agilidade e autonomia à gestão.
O corpo artístico do Theatro Municipal de São Paulo é composto pela Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano e as Escolas de Dança e de Música de São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário